Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

DJALMA NERI ALVES
( Brasil –  Bahia )

 

Nascido em Caculé, Estado da Bahia, em 18/11/1963, onde sofreu fortes influências sobre poesia, música e arte em geral, participou de vários eventos culturais na Bahia e em São Paulo, e sempre conseguindo êxito, hoje é conhecido como cantor, compositor , músico e poeta, procurando ampliar cada vez mais sua arte.

 

 

LITERATURA BRASILEIRA.  Capa e Coordenação editorial: Christina Oiticica.  Rio de Janeiro; Shogun Editorial, 1986.  97 p.  No. 10 371
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

 

HINO POÉTICO

Poesia que canta os hinos perdidos
Cantos que saem de algum lugar
Se elevam neste mundo sem sentido
Perdida na utópica sociedade negra
Em forma de canto para nos orientar.

Poesia que canta os hinos do campo
Cantos que seguem a sua sina
Na noite escura e serena
Que ergue de um vale polianto
Tão forte e bonita se origina

Poesia que canta os hinos da saudade
Cantos que se emanam dos mares
Nas vozes tristes dos solitários portos
Manando no peito dor que invade
Trazendo aos homens a paz tão desejada

Poesia que canta os hinos encantados
Cantos que se alongam pelas florestas
Deixando uma réstia de esperança no ar
Gritando ao longe sua dor que ficou
Tentando livrar-se desse pantanal de injustiças

Poesia que canta os hinos poéticos
Cantos ritmados que se limitam
Nas vozes dos poetas que crescem
Das letras encantadas que enaltecem
Lembradas na memória de um povo sofrido e espoliado

Poesia que canta os hinos das nações
Cantos elevantes de uma terra
Nas vozes brandas e honrosas
Na paz dos homens as canções
Hinos poéticos que se ouvem ao final da guerra

Poesia que canta os hinos solitários
Cantos que suscitam eternamente
Na magia perdida do destino
Na vida tirada de uma criança inocente
Nos braços dos homens que lutam sem razão

Poesia que canta os hinos dos hinos
Cantos que aparecem no ego
Na música lírica dos trovadores
Nas letras poéticas de um diário
Relembradas no escuro pelo cego

Poesia que canta os hinos líricos
Que se perdem nos campos de uma terra
Querendo ao seu povo levar a justiça
Perdida entre controvérsias de desunião
Ao lado de uma ruína de nação hipócrita

Poesia que canta os hinos de amores
Cantos que se originam das fantasias
Nas vozes suaves cheias de emoções
Que nascem, crescem e morrem nas utopias
E vivem eternamente em todos os corações.


VIDAS SECAS

Fogo ardente, ardendo queimando o solo
Matos e matas, matando e morrendo
Seres sapecas, cansados secando ao sol
Desta terra tão brava, desbravada a suor

E a dor que fica se acalanta no seu pranto
Buscando em vão a seca condenada
Que estorricou trazendo assim sua miséria
E deixando sua marca angustiada

Gritos se ecoam tentando achar uma saída
Desta seca que chegou, deixando as feridas
Entre suores, e lutas esperam sem cessar
A chuva vir, para uma nova vida começar

Então contentes louvam a Deus sua cartada
Com o solo fértil e a terra mais garrida
E os nós desatados da garganta
Sufocados pela marca das feridas


*
VEJA e LEIA outros poetas da BAHIA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/bahia/bahia.html

Página publicada em abril de 2025.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar